A venda é uma trindade: vendedor + corretor + comprador. Se essas três pontas não se alinharem, o imóvel pode passar muito tempo anunciado sem atingir o propósito da comercialização rápida. Dentro desse cenário, vamos aos pontos que precisam ficar claros ao vendedor, evitando erros primários que comprometem o resultado positivo: vender em menor tempo pelo melhor valor.

1 - Documentação

A matrícula precisa estar livre de qualquer ônus ao comprador, portanto, resolva todas as pendências antes de colocar o imóvel no mercado. Conclusão de inventário, averbação de divórcio na matrícula, ações trabalhistas, penhoras, dívidas de qualquer origem não permitem a conclusão do negócio.

2 - Quem vende é o corretor

Toda profissão tem seus melhores representantes. Escolha um corretor especialista na sua região e confie nele para a condução do negócio. Quem vende é o corretor, não é o herdeiro, não é o zelador, não é o vizinho e também não é a plaquinha na porta do prédio. Confie seu apartamento a um especialista de nicho e não pulverize anúncios pelo mercado.

3 - Advogado especialista em direito imobiliário

Seu amigo que é advogado ou aquele parente formado em direito podem atrapalhar a venda. O direito imobiliário tem nuances que advogados que não trabalham exclusivamente nesse setor desconhecem. Por isso, é preciso contar com um profissional especializado.

4 - Precificação

Se fôssemos calcular o valor de um imóvel considerando somente a média do metro quadrado em cada região, todos os apartamentos de um edifício teriam o mesmo preço.

A precificação correta considera um conjunto de itens: localização, andar, qualidade da planta, idade do prédio e conservação do condomínio, qualidade da reforma, valor da soma dos custos mensais, número de vagas, condição das vagas (fixas, rotativas, presas), fachadas do edifício e iluminação do imóvel.

Deixe que o especialista analise o conjunto da obra para que o valor correto seja anunciado ao mercado. Não tente fazer testes baseados em suposições e achismos, isso só atrasará a venda.

5 - Escolha entre aluguel e venda

Quem vende não aluga e quem aluga não vende. Defina seu objetivo: imóveis com inquilinos são mais difíceis de agendar visitas e, na maioria das vezes, o locatário sente seu espaço invadido e, por isso, não faz esforço para ajudar a agendar e receber interessados.

6 - Bagunça espanta interessados

Não é preciso explicar, mas é essencial lembrar: um imóvel organizado é mais atrativo.

7 - Disponibilidade para visitas

Limitar dias e horários é perder oportunidades. Se você mora no imóvel, deixe o interessado o mais confortável possível para percorrer todos os ambientes e verificar os espaços. Parece invasivo abrir armários, mas é necessário checar as ferragens das marcenarias, a profundidade dos armários e o tamanho das gavetas. Se você não mora no imóvel, deixe a chave na portaria. Não coloque empecilhos limitantes.

8 - Proprietário com dúvida

"Não estou com pressa", "Não preciso vender". Frases como essas profetizam o fracasso da venda. Quem não precisa vender não coloca o imóvel à venda e quem não tem pressa vai amargar meses e até anos de imóvel no mercado. As palavras têm poder.

9 - Visita não é proposta e proposta não é venda

Não se empolgue com a quantidade de visitas. É um bom termômetro de aceitação do mercado, mas não é venda. Seu imóvel só está vendido quando a escritura for assinada.

As dicas acima representam a estratégia certeira para uma venda fluida em tempo recorde.

Sucesso aos envolvidos!

Denise no Jardins
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Denise no Jardins
Especialista há mais de 7 anos no Jardins, Denise entende as características únicas do bairro e oferece assessoria personalizada para quem deseja vender ou comprar na região. Com profundo conhecimento do perfil dos imóveis e dos moradores, ela garante a melhor estratégia para unir vendedores e compradores com eficiência e transparência.
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